quarta-feira, maio 03, 2006

BB cancela a exposição "Erotica" em Brasília

Participei do abaixo assinado patrocinado pela Opus Christi para pedir a retirada da "arte" - patrocinada pelos cofres públicos.

O BB acaba de cancelar a exposição "Erótica", como um todo: Vitória!

Mas o que não dá para agüentar é a arrogância de artistas de quinta categoria sobre o tema.

Leiam esse trecho: "'É chocante que o BB se dobre à pressão de um grupo obscurantista de católicos.'"


A confusão mental do indivíduo autor da frase, um tal de Márcio Botner, ligado ao grupo de arte "A Carioca" é chocante.

Primeiro alega que houve "censura". Ora, censura é feita pelo governo impedindo qualquer acesso a uma determinada obra. É o que aconteceu durante o regime militar (que tem méritos, mas na questão da censura foi completamente infeliz) com obras como "Laranja Mecânica", "Império dos Sentidos", por exemplo, em que só poderíamos ter contato com tais obras em sessões clandestinas.
No caso da obra em questão, ela poderá ser exibida em qualquer outra galeria de arte, sem problemas.
A questão aqui foi usar dinheiro público para apoiar uma exposição que fera a crença religiosa da maioria dos usuários do Banco do Brasil.
Os clientes e interessados com razão se rebelaram contra tal obra e exposição financiados com o dinheiro dos nossos impostos.
O Banco do Brasil simplesmente se rendeu à vontade dos seus clientes.
Estes movimentos acontecem todo o tempo nos EUA com relação à empresas privadas também. Não é censura, é 'feedback'. É política de relacionamento com clientes.
Os artistas estão tão mal acostumados neste país! Qualquer cineasta mambembe acha que pode fazer obras "de costas para o público" e continuar tendo livre acesso à dinheiro público para financiar suas fantasias privadas...

O segundo ponto é a inevitável comparação com as charges de Maomé, em que muitos - artistas até - concordavam com a censura para não ferir a fé muçulmana. Naquele episódio, proteger a fé alheia parecia um compromisso verdadeiro e emocionado.

Agora, se a tal fé é cristã, tudo não passa de obscurantismo...

Sugiro aos nossos artistas, se querem ser transgressivos, usem Maomé em suas obras iconoclásticas. Aí sim poderei considerar sua crítica aos 'obscurantismos' realmente verdadeiros...

2 comentários:

Fábio V. Barreto disse...

"Sugiro aos nossos artistas, se querem ser transgressivos, usem Maomé em suas obras iconoclásticas. Aí sim poderei considerar sua crítica aos 'obscurantismos' realmente verdadeiros..."

Aí, Luís Afonso, seria ser politicamente incorreto demais para nossos artistas...

Anônimo disse...

Estimado Luís Afonso,

Gostaria de lhe pedir autorização para postar seu artigo em outros blog´s de amigos nossos, sempe citando a fonte, uma que o mesmo esta coadunando com a nossa ação.

A nossa atitude, logo de inicio, não foi super valorizar a petição encaminhada ao ministério público provando a vituperação da crença e do sentimento religioso.

Enfocamos, desde o primeiro dia, a necessidade dos correntistas em se manifestarem contrários a esta obra, uma vez que eles (ou nós) enquanto tal, somos os verdadeiros mecenas desta exposição.

Mas a imprensa, esquerdista, deu mais enfase a petição juridica- nos primeiros dias - depois que divulgamos a mesma, na qual - para decepção jornalistica geral- não pediamos a interrupção da exposição e sim e apenas a retirada das obras que contivessem objetos ou smbolos de uso exclusivo da Fé Católica.

Nós, não mencionamos na petição a corrupção de menores - agora provada na 1º GCRIM - onde menores na faixa de 07 à 14 anos visitavam livremente a exposição, sem a autorização do respeonsáveis legais, que assinaram um termo simples que facultavam as instituições de ensino a levar oss seus filhos para visitar ao CCBB, mas sem ciência do conteudo e da limitação dafaixa etaria daquela exposição em especifico. A queixa-crime foi oficializada pela responsável de um menor que ficou indignada ao saber que seuu filho que foi submetido a isto.

Acreditamos na democracia autêntica, ou seja na democracia da maioria. Somente no Brasil, há uma articulçaõ da esquerda em querer impor a vontade das minorias e graças ao fato de ser negro, um negro Prior de uma Entidade Internacional Católica é que não levei a pecha de Fascista ou coisa pior. Embora tentaram desqualificar a minha ação pelo fato de ser colaborador da Internacional Liberal e dda Konrad Adenauer, como se ter um posição politica fosse pecado, no nosso caso, porque s a ideologia da Opus fosse afinada com a esquerda teríamos - acredite - apoio até dos proprios artistas.

Mas Opus, não dobrará um só joelho diante do Baal Progressiata que ameaçao Brasil e contnuaremos combatendo a esquerda católica - nosso objetivo principal - e quando necessário defenderemos a Igreja ex muros.

Agradeço a sua intervenção, a suas colocações e parabenizo pelos outros post muito oportunos e necessários para desvelar aosincaltos, a verdadeira meta deste grupodo Lulinha Paz e Amor.

Att,

João Carlos Rocha
Prior Opus Christi - Brasil
Joao_carlos@catholic.org