terça-feira, agosto 08, 2006

Críticas ao filme de Andy Garcia

No Mídia Sem Máscara, Ipojuca Pontes comenta o filme de Andy Garcia, "A Cidade Perdida"  - e das reações que têm provocado - de um modo quase profético:

"Com o filme pronto, García agora se defronta com um outro tipo de ditadura, tão nefasta quanto a tirania de Castro, isto é: a tirania dos festivais cinematográficos, inteiramente dominados pela comunalha; a tirania dos distribuidores acovardados, que a consideram uma "fita especial e de risco"; e dos críticos de cinema, uma corriola em geral ignorante, bloqueada ideologicamente e a serviço do pensamento único esquerdizante."


Pois no Estadão podemos ler um legítimo representante do que Ipojuca fala: O crítico Luiz Carlos Merten comete o texto
Andy Garcia desperdiça material rico em A Cidade Perdida do qual destaco o final:

"O homem que disse que é preciso endurecer sem perder a ternura, como todo mito, pode ter suas fragilidades (morais, inclusive), mas não teria passado à história se fosse o narcisista cínico e brutal, sem nenhuma compaixão humana, retratado por Andy Garcia e Cabrera Infante. Ambos são cubanos e têm direito de amar a sua Cuba, mas até George W. Bush deve achar esquisito um filme como este."


Como vimos, o mito de Che é maior do que sua própria vida. Luiz talvez imaginasse que Garcia tinha a obrigação de retratar Guevara de acordo com os manuais do moderno cinema "independente" , como nos "diários da motocicleta" da vida: um herói romântico.

E recusa de ver a realidade. Para ele, Che não poderia ser um herói se fosse como o retratado no filme. Uma típica reação aos defensores de Stálin quando confrontados com as denúncias de seus crimes.

Luiz, para tirar a "trava do teu olho", sugiro que conheça a obra " Che - Anatomia de um mito" disponível no Google Video (clique no link). Não acredito que alguém ainda acredite nas baboseiras que falam acerca de Che sem um fiapo de desconfiança..
Che é o Stálin da nova geração. Em termos de apoiadores, é proporcional aos defensores de Stálin na década de trinta. E em termos de veracidade, tão falso quanto o conhecido "Uncle Joe".

Nenhum comentário: